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Cirurgia Oncológica PUBLICADO EM 17/05/2018

Cirurgia oncológica continua sendo o tratamento principal de muitos tumores

Tratamento vai depender do estado do tumor e do estado de saúde geral do paciente

Participação do Dr. Thiago Francischetto, médico especialista em cirurgia oncológica

Cirurgia oncológica continua sendo o tratamento principal de muitos tumores

Uma das opções mais antigas no tratamento contra o câncer, a cirurgia oncológica é usada no diagnóstico, no estadiamento e no tratamento de quase todos os tumores sólidos. Nos dias atuais, a abordagem multidisciplinar, ou seja, a associação de diversas modalidades terapêuticas, gera melhores resultados no que diz respeito à cura, à sobrevida e, principalmente, à qualidade de vida do paciente. 

Porém, é preciso muito cuidado para não deixar que a doença se espalhe durante o procedimento. Apesar de todos os avanços feitos na quimioterapia e no tratamento oncológico com radioterapia, a cirurgia continua sendo o tratamento principal de muitos tumores. “Ainda assim, alguns fatores devem ser levados em consideração: o tipo de tumor, a localização do tumor, o estágio em que ele está e várias características do tipo histológico (características do tumor que são levadas em consideração para saber realmente qual vai ser a melhor estratégia)”, explica o Dr. Thiago Francischetto, médico especialista em cirurgia oncológica.

É importante destacar, que uma cirurgia de um tumor não é igual a uma cirurgia por um problema benigno. Por conta disso, “é preciso respeitar as margens de segurança, fazer uma linfadenectomia (procedimento de cirurgia oncológica cujas finalidades são diagnósticas, curativas e profiláticas) adequada. Vários critérios têm que ser respeitados durante a cirurgia para que o paciente se beneficie dela a longo prazo, acrescenta Dr. Thiago Francischetto.

Vale lembrar, que a indicação do tratamento vai depender do estado do tumor e, também, do estado de saúde geral do indivíduo. “São duas coisas fundamentais, não adianta a gente focar só no tumor, avaliar ele e achar que dá para tirar se o paciente não tem condições clínicas de ser submetido ao tratamento que a gente quer”, finaliza Dr. Thiago Francischetto.

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